"PALAVRA": MOEDA LITERÁRIA NA 2ª FLAP

Ano passado, na 1ª Feira do Livro do Amapá, o professor Munhoz foi homenageado com uma exposição cujo título dizia muito de sua vida: "Antônio Munhoz Lopes, 80 anos de leituras", exposição que, repita-se, foi ideia do Grupo Abeporá das Palavras, o curador da mostra dizia num banner que o homenageado era - e é ainda - "uma pessoa que ama os livros, as leituras e a literatura em geral". E, para complementar, o ainda homenageado afirmava que, nos seus 80 anos de vida, "a leitura continuava sendo um dos seus grandes prazeres, além das viagens pelo mundo, onde descobria edições famosas como "Os Lusíadas" de Camões, na Biblioteca Nacional de Lisboa, o original da "Carta", de Pero Vaz de Caminha, na Torre do Tombo, também em Lisboa, e a cópia mais antiga do original grego das Sagradas Escrituras, na biblioteca do Mosteiro de Santa Catarina, no deserto do Sinai". Agora, na 2ª FLAP, que terá inicio sábado, com abertura no Teatro das Bacabeiras, indo até 01 de novembro, a homenagem ao mestre vem em forma de moeda literária: a "Palavra", de circulação exclusiva na Feira - 2013, e só pode ser usada para a compra de livros novos, nas livrarias credenciadas para expor e vender na feira, sendo o vale-livro distribuído pelo Governo do Estado do Amapá aos professores, estudantes, artistas, funcionários e empreendedores parceiros da AFAP (Agencia de Fomento do Amapá). As notas compreendem os valores de 1, 5, 10, 20, 50 "palavras", nelas estando estampados os rostos de Aracy de Mont'Alverne, Zaíde Soledade, Alcy Araújo, Simãozinho Sonhador e o professor Antônio Munhoz. As "palavras" são impressas em papel-moeda, possuindo selo holográfico, marca d'água e trava de segurança. A empresa By Ticket, especializada na confecção de ingressos de segurança para eventos de grandes porte, é a responsável pela confecção das cédulas. E acima, vemos uma delas com o retrato do professor Munhoz, aparecendo no seu anverso um pequeno poema de  Manoel do Vale sobre o mestre de tantas gerações no Amapá, e diz: "A literatura é sua casa/sua asa, sua janela aberta/ao tempo/ onde gerações/de escritores e poetas/foram se debruçar"