84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O EX-ALUNO E AMIGO MANOEL COSTA


                 O professor Munhoz diz que não viu propriamente Manoel Costa nascer como pintor, mas o orientou nos primeiros passos, como seu amigo e, sobretudo, como seu professor de literatura, falando das grandes escolas de arte, dando preferência à Vanguarda Européia, com o Cubismo de Picasso, o Futurismo de Severini e Boccioni, o Abstracionismo de Kandinsky e do nosso Antônio Bandeira; assim como o Concretismo de Mondrian e do quase amapaense Aluísio Carvão, tendo aqui em Macapá realizado sua primeira exposição. E para ser completo, também falava do Suprematismo de Malevitch e até de uma exposição que viu em Barcelona, na Fundação Joan Miró, mostrando obras da Vanguarda Russa (1810 a 1930). Mas o seu entusiasmo era mais pelo Surrealismo de Delvaux, Dali e Chagall, e menos pelo Grafismo de Jackson Pollock, valorizando sobre tudo o nosso Modernismo, com Anita Malfatti, Cândido Portinari, Tarsila do Amaral e Ismael Néri. E quando o professor realizou, em setembro de 1963, o I Salão de Artes Plásticas do Amapá, Manoel Costa foi o primeiro convidado, tendo desta exposição dito o poeta Alcy Araújo, que era "uma realização magnífica no campo de encontro de valores". No II Salão Manoel Costa esteve presente e no I Salão do Colégio Amapaense, 48 obras foram apresentadas, sendo 14 só do nosso artista, destacando-se" O baile", "Naufrágio", "Assassinato" e "Libertação", tela abstrata de "excelente efeito" e que hoje se encontra no acervo do professor Munhoz, aqui em Macapá. Na foto acima vemos o professor na manhã de 03 de junho de 2011, no recanto de sua casa, ao lado da tela que, segundo o autor, "foi um trabalho que marcou um período de transição, na sua pintura". Que Manoel Costa não se preocupe: a tela está com seu amigo!    

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