CINQUENTA E QUATRO ANOS DE RECORDAÇÕES

Dia 04 de outubro, agora, de 2013, está fazendo 54 anos da colação de grau do professor Munhoz, pela velha Faculdade de Direito de Belém, cuja turma recebeu o nome de "Clóvis Beviláqua". E, na mesma semana da festa, ele veio a Macapá a passeio, e até hoje continua entre nós. Quando chegou, estava com 27 anos e, agora, espera chegar aos 82, no próximo dia 10 de fevereiro. E desses anos todos, vamos recordar alguns fatos, onde seu nome aparece, como no dia 29 de dezembro de 1972, na coluna "Panorama", de Luzia M. Álvares, no jornal O Liberal, de Belém, onde ela dizia:"Antônio Munhoz (é) um dos pioneiros da verdadeira crítica cinematográfica no Pará". E dois anos depois, ainda no Liberal, edição de 22 de dezembro de 1974, na "Reportagem Social", Vera Cardoso Santos não deixava por menos, afirmando:"Antônio Munhoz é um dos jovens mais inteligentes que conhecemos. Um QI altíssimo". O Jornal do Povo de Macapá, em 13 de setembro de 1983, em página inteira trazia uma entrevista, com o título: "Antônio Munhoz, cidadão do mundo", assinada pelo seu ex-aluno Haroldo Franco. E ainda no Jornal do Povo, mas na edição de 24 de março de 1976, Salomão Laredo comentava a estréia do professor Munhoz na Televisão Amapá, Canal-6, "com um programa eminentemente cultural". O Correio Popular, de 09 de novembro de 1985, com texto de Edi Prado, fez a mais longa matéria até então sobre o professor de tantas gerações na terra de Cabralzinho. E a Província do Pará, de 04 de junho de 1987, publicou uma crônica de Lindanor Celina, onde a romancista de "Menina que vem de Itaiara", morando em Clamart, na França, dizia:"Esta crônica é para você, Antônio Munhoz, amante de todas as artes, e que deveria ter feito teatro conosco, não fosse enfurnar-se em Macapá e ali plantar sua juventude". Mas o professor Munhoz sempre confessou:"Nunca me arrependi de ter vindo para o Amapá, onde tenho grandes amigos". E acima, vemos uma foto da sua colação de grau, no dia 04 de outubro de 1959, no Teatro da Paz,  em Belém, aparecendo à esquerda o seu tio Lauro Arias Lopes, seu paraninfo na solenidade.