84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

UM POETA PORTUGUÊS NASCIDO EM BELÉM DO PARÁ


           A maior surpresa na palestra do professor Munhoz, na tarde do dia 07 de junho, deste ano, no Centro Cultural Franco-Amapaense, na Semana da Lusofonia, falando de autores portugueses do Modernismo, como Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Florbela Espanca, José Régio, Miguel Torga, Ferreira de Castro, com “A Selva”, uma de suas obras capitais, foi apresentar, pela primeira vez, em Macapá, o nome e a obra de Carlos de Oliveira, cujo nome completo é Carlos Alberto Serra de Oliveira, nascido em Belém do Pará, no dia 10 de agosto de 1921, e hoje conhecido e estudado como poeta e prosador da literatura lusa. Licenciado em Ciências Históricas e Filosóficas pela Universidade de Coimbra, Carlos de Oliveira estreou em 1942, com “Turismo”, volume de poemas integrado no “Novo Cancioneiro”, coleção de textos poéticos surgida em 1941, “com intenções neo-realistas”, segundo Massaud Moisés. Como poeta, publicou “Mãe Pobre” (1945), “Colheita Perdida” (1948), “Terra de Harmonia” (1950) e “Sobre o Lado Esquerdo, Lado do Coração”, (1969). Como romancista, a critica considera “Casa na Duna”, de 1943, e “Uma Abelha na Chuva” de 1953, duas obras definitivas do movimento neo-realista em Portugal. Outra novidade na obra ficcional de Carlos de Oliveira, na visão de alguns críticos, seria influência do nosso Graciliano Ramos, autor de “Caetés” (1933), “São Bernardo” (1934) “Angústia” (1936) e “Vidas Secas” (1930). Enquanto falava, um projetor mostrava o palestrante no “Parque dos Poetas”, em Oeiras, Portugal diante da escultura (2,70m) de Carlos de Oliveira, obra de Francisco Simões, em mármore marrom imperial dos Pirineus, na manhã de 29 de Julho de 2008, como se vê acima em foto de Adriana Bezerra.

Nenhum comentário :

Postar um comentário