Na 2ª página do jornal “Novo
Amapá”, do governo do então Território Federal, com a data de 31 de março de
1969, eram publicadas 35 frases do hoje homenageado deste blog, extraídas de
suas crônicas, entrevistas, cartas e discursos, a primeira afirmando que
“MACAPÁ NÃO É O FIM DO MUNDO. É O INICIO DE UM GRANDE E FABULOSO MUNDO” e, na
segunda, reforça a primeira, quando diz: “MACAPÁ TEM FEITIÇO. A GENTE CHEGA,
PASSA UNS DIAS E NÃO QUER MAIS VOLTAR”. Terá sido o seu caso? Na 5ª frase
afirma: “OS SILÊNCIOS, MUITAS VEZES SÃO FONTES DE MAL - ENTENDIDOS” e na 6ª ressalta:
“OS GRANDES SILÊNCIOS NÃO RESOLVEM NADA. AO CONTRARIO, EXACERBAM”. Na 7ª,
escrevia: “É PREFERÍVEL NÃO DIZER, E FAZER, DO QUE DIZER, E NÃO FAZER”. E na
12ª, com certeza, voltaria a assinar o que disse há tanto tempo: “GOSTO DA
VIDA, ADORO VIVER” e na 13ª: “NÃO, NÃO TENHO PREDILEÇÃO POR BICHOS; GOSTAR, SÓ
GOSTO MESMO É DE GENTE”. Será que na 16ª assinaria hoje o que disse há 44 anos:
“AINDA NÃO ENCONTREI O AMIGO DE QUE PRECISO: O AMIGO IDEAL”. Esta continuará
sempre atual: “AMIZADE É COMO PLANTA , PRECISA DE ADUBO”, como estas duas
ultimas: a 34ª e 35ª, que são essenciais na vida de qualquer ser humano que se
preze: “A EDUCAÇÃO SÓ TEM SENTIDO NA LIBERDADE, NO RESPEITO PELAS IDEIAS DOS
OUTROS” e “CERCEAR A LIBERDADE DE QUEM QUER QUE SEJA É FERIR O HOMEM NO QUE ELE
TEM DE DIVINO”. Quando as frases acima foram publicadas, o professor Munhoz
estava com 37 anos. Hoje, quando as recordamos, está com 81, nas vésperas de
82. Mas continua o mesmo: defendendo a dignidade do ser humano. E a foto acima
foi tirada há pouco, em Lisboa, na primeira semana de agosto, que já passou.
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