HÉLIO PENAFORT ESCREVE SOBRE "UM VERSÁTIL ANTÔNIO MUNHOZ"

No jornal A Província do Pará, de Belém na sua edição de domingo, 13 e segunda-feira, 14 de dezembro de 1987, Hélio Penafort escrevia sobre o professor Munhoz, perguntando: "Vocês podem imaginar um delegado de polícia obrigando os presos, como castigo, à leitura de páginas e páginas de antologia enquanto aguardam o alvará de soltura?". Depois afirma: "O professor Munhoz é um apaixonado irmão das letras dos mais dinâmicos e competentes", tendo sido "o primeiro delegado de Ordem Política e Social de Macapá, a convite do governador Pauxi Gentil Nunes". Transcreve uma declaração do mestre: " A sala de aula, ainda hoje, tem para mim um fascínio". E lembra alguns cargos que ele exerceu no Território: "Foi diretor do Colégio Amapaense, Diretor da Divisão de Educação (hoje Secretaria), secretário da Justiça Federal de Primeira Instância e diretor do Conservatório Amapaense de Música. Teve também uma passagem fugaz pela política, chegando a ser eleito vereador no primeiro ano de funcionamento da Câmara Municipal de Macapá". Diz ainda:"O professor é também um inveterado corre-mundo, conhecendo a Europa quase toda, parte dos Estados Unidos e da África e alguns países do Oriente, tendo visitado também a Mazagão africana de onde vieram os colonizadores da Mazagão amapaense". Como a reportagem é longa, ficamos por aqui, mostrando acima o mesmo retrato que ilustra a matéria de Hélio Penafort, em dezembro de 1987, quando o professor Munhoz estava com 45 anos de idade.