Segundo
Ovídio-César Paredes Herrera, no “Novo Guia do Museu do Prado”, Diego Velázquez
da Silva, ou simplesmente Velázquez, “é o melhor pintor de todos os tempos, e
junto com Goya, são os melhores representantes”, no grande museu de Madri,
sendo autor de “Las Meniñas”, “artista perfeito, observador sereno da realidade”.
O Museu do Prado, sem duvida, um dos quatro maiores do mundo, possui algumas de
suas obras-primas, como “A forja de Vulcano”, terminada em 1630, durante sua
primeira estada em Roma; “Os borrachos ou o Triunfo de Baco”, pintado na Itália
em 1628, mostra um grupo de aldeões entregues aos prazeres do vinho, enquanto
se coroam com folhas de videira; “A rendição de Breda ou As Lanças” representa
o momento em que o general Ambrósio Spínola, escoltado por lanceiros, recebe as
chaves da cidade de Breda das mãos do vencido Justino de Nassau, ao qual seguem
soldados com lanças e alabardas, depois do longo assédio da praça. No quadro “As
Fiandeiras ou a Fábula de Aracne” é a luz e a sua ação sobre as figuras o que
entusiasmou o artista. Pintou um “Cristo Crucificado” que é considerado um dos
mais belos que se conhece. Na “Adoração dos Magos”, de 1619, é identificada a
figura da Virgem com a esposa do pintor, e de seu sogro Pacheco, com o Rei na
idade madura. Todavia, o quadro mais famoso de Velázquez, é “A família de Felipe
IV”, mais conhecido por “As meninas”, obras insuperável, a melhor que saiu de
suas mãos, a sua obra por excelência. E na foto acima, o professor Munhoz está
na casa de campo de seu amigo Vital Lopes Beserra, na Aroeira, Charneca da
Caparica, em Portugal, com um livro sobre Velázquez, considerado por muitos críticos
como “o melhor pintor de todos os tempos”.
Nosso blog tem como objetivo publicar a trajetória de vida do Professor Munhoz em comemoração aos seus 84 anos dedicados à Educação e à Cultura. Autor do Blog:Professor Munhoz Responsável: (GRUPO ABEPORÁ DAS PALAVRAS)
84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
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quarta-feira, 12 de março de 2014
VELÁZQUEZ: “O MELHOR PINTOR DE TODOS OS TEMPOS”
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
“UMA FOTO JÁ CLÁSSICA DA “BANDA”.
Há
pouco, com César Bernardo (de Souza), seu amigo e parceiro no programa radiofônico
“Debate Positivo”, aos sábados, pela manhã, indo à casa do ex-prefeito de
Macapá, Azevedo Costa, ao chegar, uma de suas noras veio com um notebook e
perguntou: “Professor Munhoz, o senhor lembra desta foto? Sabe quem é?” E o
ainda folião respondeu: “Sou eu na “Banda” com a Alice Gorda, em 1968”. Mas do
ano anterior, documento autêntico é uma carta da professora Ester Virgolino ao
professor Munhoz, que se encontrava fora de Macapá, e onde ela dizia: “Ontem,
no carnaval de rua, o que mais causou sensação foi um bloco denominado “A Banda”,
também fazendo menção a uma boneca imensa e mal vertida de baiana”. Da foto
que, para muita gente já é clássica, não sabemos quem é o autor, aparecendo
pela primeira vez no livro do historiador Nílson Montoril, “A Banda, o arrastão
do povo”, publicado em Macapá em 2004. No volume que tivemos em mãos, o autor
do livro na dedicatória chama o professor Munhoz de “CIDADÃO DO MUNDO E FOLIÃO
EMÉRITO DO ARRASTÃO DO POVO”. E nesta época consagrada a Momo, todo blog ou
Face que se presa, mostra a foto do professor Munhoz de 46 anos atrás. E se um
amigo recente, vendo a foto, afirmou que o folião “tinha as pernas de jogador
de futebol”, uma amiga, domingo passado, dia 23, agora de fevereiro, na batalha
de confetes da Confraria Tucuju, no Largo do Inocentes, não deixou por menos,
achando-as “perfeitas”. Acima, a discutida e já clássica foto da Banda, com
professor Munhoz e Alice Gorda, na Rua Cândido Mendes, em 1968.
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
HETERÔNIMOS DE FERNANDO PESSOA: “A ARTE DE SER MUITOS”
O
livro mais completo sobre Fernando Pessoa que o professor Munhoz conhece, até
hoje, escrito no Brasil, pelo pernambucano José Paulo Cavalcanti Filho, tem por
título “Fernando Pessoa, uma quase autobiografia”, onde ele cita 127
heterônimos do poeta, sendo o primeiro CHEVALIER DE PAS, concebido quando o
poeta morava na Rua de São Marçal. CLAUDE PASTEUR é uma brincadeira com o nome do
cientista francês Louis Pasteur, que estudou o processo de fermentação da
cerveja. DIABO AZUL foi o nome que usou, quando escrevia no semanário lisboeta “O
Pimpão”. TAGUS, usou-o nos tempos de Durban, e vem do latim Tagus, que é Tejo.
RAPHAEL BALAYA é pagão, astrólogo e antiespiritualista. BARÃO DE TEIVE é
considerado seu último heterônimo, mas só foi conhecido depois de sua morte. Dos
três mais importantes, ALBERTO CAEIRO nasceu em 16 de abril de 1889, em Lisboa,
cedo ficando órfão de pai e mãe, e seu mais conhecido poema é “O guardador de
rebanhos”, que inicia afirmando: “Eu nunca guardei rebanhos”. RICARDO REIS
nasceu em 19 de setembro de 1887, no Porto. Só escreveu odes, gênero que surgiu
na Grécia. Quanto a ÁLVARO DE CAMPOS, nasceu em 15 de outubro de 1890. Rebelde
e angustiado, seu niilismo está na “Tabacaria”, onde confessa: “Não sou nada. /
Nunca serei nada. / Não posso querer ser nada”. BERNARDO SOARES é um
semi-heterônimo e no “Livro do desassossego” também confessa: -“Pedi tão pouco
á vida e esse pouco a vida me negou”. Acima, o professor Munhoz no Parque dos
Poetas, em Oeiras, Portugal, ao lado de Fernando Pessoa, escultura de Francisco
Simões, na manhã de 29 de Julho de 2008, em foto de Adriana Bezerra.
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
NUMA GALERIA DE ARTE, NA ALFAMA, EM LISBOA
Na terça-feira, 31 de dezembro passado, chegando à casa de Fátima e
Sebastião Leitão, seus amigos de longas datas, a dona da casa foi dizendo ao
Professor Munhoz: “Há novidade de Lisboa para o senhor: um e-mail do Dr. Vital
Lopes Beserra”. E o amigo brasileiro que mora em Portugal há mais de 30 anos,
afirmava: “Uma grande surpresa! Na galeria de arte do pintor Mongol Rouslam
Botiev, bem destacado, há um retrato do nosso amigo Professor Munhoz. Adorei o
quadro que é bem melhor que a fotografia que eu consegui com o celular de um
amigo”. José Luis, filho de Fátima e Sebastião, vendo a foto no e-mail, na
mesma hora ampliou-a. E dias depois, ainda de Lisboa, chegou carta do Professor
Manuel António Gonçalves, onde se refere “à Galeria d’Arte Pessoa, na Rua de São
João da Praça, nº 26, na Alfama de que restam ainda vestígios palpáveis da sinagoga na designada Rua da Judiaria, onde brevemente irá existir ali o Museu
Hebraico, o que dinamizará em muito o local”. E num outro tópico, afirma: “O
Professor Munhoz tem o seu retrato ali pendurado – uma pintura do Rouslam – a
que ele, quando lhe perguntam quem é, responde circunspectamente: O NOSSO AMIGO
PROFESSOR MUNHOZ!”. Para quem acompanha este blog, não é estranho o nome de
Rouslam Botiev, o artista mongol que o Professor Munhoz conheceu em Julho de
2009, em frente das Ruínas do Carmo, em Lisboa, apresentado pelo Professor
Manuel António Gonçalves. E não faz muito, o retrato de Rouslam Botiev foi
mostrado aqui, com a mesma evidência do retrato que está na Galeria da Alfama,
em Lisboa, e que vemos acima, na foto tirada pelo Dr. Vital Lopes Beserra.
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NO PORTO, COM FLORBELA ESPANCA
Numa carta escrita em Portugal, na cidade do Porto, no dia 02 de Junho
de 1981, o Professor Munhoz dizia para a Professora Ester Virgolino, sua amiga,
citando Tristão de Ataíde, no prefácio de seu livro “Europa de hoje”: “Não
devemos tocar muito de perto os ídolos de nossa mocidade, nem procurar qualquer
forma de intimidade com os grande homens”. E alertava a amiga, prevenindo-a: “Mas
não se espante: quem eu tenho ao meu lado, não é um ídolo de minha juventude.
Não é um grande homem, é, todavia, uma extraordinária mulher”. “E essa mulher
que eu admiro, e que está comigo, dando-me o maior prazer, morreu há 51 anos: é
Florbela Espanca”. E conta: "Saindo, há pouco, encontrei na Livraria Latina, os
seus “Sonetos”. E diz mais: “Por sorte, aqui no Grande Hotel do Porto,
apartamento 129, não ouço o menor barulho e até esqueci o cansaço da viagem.
Não só o silêncio me faz bem, mas cria um clima ideal para a vivência poética”.
E cita o primeiro soneto de Florbela Espanca, no seu primeiro livro, “Livro de
Mágoas”, de 1919, encontrando de pronto, segundo ele, toda a sua poesia (e
percalços de sua vida)”, quando a poetiza afirma: “Este livro é de mágoas.//
“Livro de sombras... Névoas e Saudades!”// “Chorai comigo a minha imensa
mágoa,/ Lendo o meu livro só de mágoas cheio!” Florbela Espanca morreu no dia
em que completava 36 anos, em 08 de dezembro de 1930. Acima, o Professor Munhoz
no Parque dos Poetas, em Oeiras, Portugal, na manhã de 29 de Julho de 2008, com
os braços pousados no colo de Florbela Espanca, escultura de Francisco Simões e
foto de Adriana Bezerra.
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