84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

“UMA FOTO JÁ CLÁSSICA DA “BANDA”.



    Há pouco, com César Bernardo (de Souza), seu amigo e parceiro no programa radiofônico “Debate Positivo”, aos sábados, pela manhã, indo à casa do ex-prefeito de Macapá, Azevedo Costa, ao chegar, uma de suas noras veio com um notebook e perguntou: “Professor Munhoz, o senhor lembra desta foto? Sabe quem é?” E o ainda folião respondeu: “Sou eu na “Banda” com a Alice Gorda, em 1968”. Mas do ano anterior, documento autêntico é uma carta da professora Ester Virgolino ao professor Munhoz, que se encontrava fora de Macapá, e onde ela dizia: “Ontem, no carnaval de rua, o que mais causou sensação foi um bloco denominado “A Banda”, também fazendo menção a uma boneca imensa e mal vertida de baiana”. Da foto que, para muita gente já é clássica, não sabemos quem é o autor, aparecendo pela primeira vez no livro do historiador Nílson Montoril, “A Banda, o arrastão do povo”, publicado em Macapá em 2004. No volume que tivemos em mãos, o autor do livro na dedicatória chama o professor Munhoz de “CIDADÃO DO MUNDO E FOLIÃO EMÉRITO DO ARRASTÃO DO POVO”. E nesta época consagrada a Momo, todo blog ou Face que se presa, mostra a foto do professor Munhoz de 46 anos atrás. E se um amigo recente, vendo a foto, afirmou que o folião “tinha as pernas de jogador de futebol”, uma amiga, domingo passado, dia 23, agora de fevereiro, na batalha de confetes da Confraria Tucuju, no Largo do Inocentes, não deixou por menos, achando-as “perfeitas”. Acima, a discutida e já clássica foto da Banda, com professor Munhoz e Alice Gorda, na Rua Cândido Mendes, em 1968.

UM FOLIÃO DE CARA LIMPA.



    O professor Munhoz é folião desde pequeno, recordando os “assustados” da infância, em sua casa, em Belém, no dia 10 de fevereiro, data em que veio ao mundo. Também não esquece os “corsos” da “Cidade das Mangueiras”, no início da adolescência. Dos muitos anos no seminário, não recorda o que fazia nos dias consagrados a Momo, mas, com certeza, fazia retiro espiritual. Com saudade, lembra os trotes na Faculdade de Direito de Belém, onde se divertia mais que os calouros. Fase importante começou, quando veio para Macapá, em outubro de 1959, participando das batalhas de confetes, mesmo como delegado da DOPS (Delegacia de Ordem Política e Social). Numa “batalha” no Barrigudo, ganhou um prêmio, como “folião mais animado”. Sempre muito visado, sobretudo a partir de quando foi diretor da Divisão de Educação, começou a brincar de cara pintada, tendo como maquiadora uma de suas alunas, que era sua vizinha, no Colégio Amapaense, onde ensinou literatura por 20 anos ininterruptos. Brincou muitas vezes em carnavais do Rio de Janeiro, de São Luís do Maranhão e no Recife e Olinda, sentindo uma pequena frustração por nunca ter participado do Carnaval de Veneza, na Itália. Mas sem lembrar o motivo, não sabe a causa de ter saído na “Banda” em 1992, de cara limpa, como podemos ver na foto acima. O essencial é que brincou a valer.