Na terça-feira, 31 de dezembro passado, chegando à casa de Fátima e
Sebastião Leitão, seus amigos de longas datas, a dona da casa foi dizendo ao
Professor Munhoz: “Há novidade de Lisboa para o senhor: um e-mail do Dr. Vital
Lopes Beserra”. E o amigo brasileiro que mora em Portugal há mais de 30 anos,
afirmava: “Uma grande surpresa! Na galeria de arte do pintor Mongol Rouslam
Botiev, bem destacado, há um retrato do nosso amigo Professor Munhoz. Adorei o
quadro que é bem melhor que a fotografia que eu consegui com o celular de um
amigo”. José Luis, filho de Fátima e Sebastião, vendo a foto no e-mail, na
mesma hora ampliou-a. E dias depois, ainda de Lisboa, chegou carta do Professor
Manuel António Gonçalves, onde se refere “à Galeria d’Arte Pessoa, na Rua de São
João da Praça, nº 26, na Alfama de que restam ainda vestígios palpáveis da sinagoga na designada Rua da Judiaria, onde brevemente irá existir ali o Museu
Hebraico, o que dinamizará em muito o local”. E num outro tópico, afirma: “O
Professor Munhoz tem o seu retrato ali pendurado – uma pintura do Rouslam – a
que ele, quando lhe perguntam quem é, responde circunspectamente: O NOSSO AMIGO
PROFESSOR MUNHOZ!”. Para quem acompanha este blog, não é estranho o nome de
Rouslam Botiev, o artista mongol que o Professor Munhoz conheceu em Julho de
2009, em frente das Ruínas do Carmo, em Lisboa, apresentado pelo Professor
Manuel António Gonçalves. E não faz muito, o retrato de Rouslam Botiev foi
mostrado aqui, com a mesma evidência do retrato que está na Galeria da Alfama,
em Lisboa, e que vemos acima, na foto tirada pelo Dr. Vital Lopes Beserra.
Nosso blog tem como objetivo publicar a trajetória de vida do Professor Munhoz em comemoração aos seus 84 anos dedicados à Educação e à Cultura. Autor do Blog:Professor Munhoz Responsável: (GRUPO ABEPORÁ DAS PALAVRAS)
84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
NUMA GALERIA DE ARTE, NA ALFAMA, EM LISBOA
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
MUNHOZ: “SABES BEBER A BELEZA DO MUNDO!”
Munhoz e Lindanor Celina |
Lindanor
Celina, a romancista paraense de “Menina de vem de Itaiara” e a cronista de
“Diário da Ilha” do qual disse Ápio Campos que “não é um livro de crônicas, é
um livro de segredos”, Lindanor foi por quase cinquenta anos amiga do Professor
Munhoz, desde quando ele e “Lurdinha Soares iam ouvir em casa, na Henrique
Gurjão, ao saírem ambos da Faculdade, de manhã”, o Giacomo Rondinella, como bem
lembra no “Verão/87”, em Skyros, na Grécia, onde Lindanor passava sua férias,
depois que se mudou para Clamart, na França. Mesmo antes de morar na terra de
Sartre e Simone de Beauvoir, seus amigos, Lindanor e Munhoz mantiveram uma
extensa correspondência, que começou quando seu amigo veio para Macapá, em Outubro
de 1959. E dessa correspondência, encontramos trinta cartas, numa pasta, das
quais lembramos alguns trechos, como uma de Paris, com a data de 02 de abril de
1979: “Munhoz, que bela carta! E que alegria me deu”. E conta: “Ontem me deram
de presente 02 macacujás. Lindo! Mas eu queria mel de cana com farinha... E
você, em forma? Tomando seu litro de açaí depois do almoço? Ah, sortudo!”. Numa
outra carta também de Paris, de 05 de Junho de 1984, ela diz: “Quanta coisa
bonita na tua carta de 29 de abril! Que bom que dás nossa literatura! E nossa
arte! Para isso nasceste; és um sábio, um estudioso – e deves partilhar com os
outros o tesouro que tens”. E continua: “Sim, numa das crônicas da nova série
falo em tua carta e na morte do Haroldo”. Numa outra carta de Clamart, de 11 de
Janeiro de 1982, Lindanor agradecia: “Merci da carta sábia e vivíssima”. E
complementava: “Toda uma vida construída no estudo e no ensino! Deve ser tão
bom ser teu aluno! Quanta riqueza, tu que tão bem sabes ver e assimilar, beber
a beleza do mundo!” E acima, Munhoz com Lindanor, em Belém, numa tarde na
Academia Paraense de Letras.
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