Na manhã de 11 de julho,
agora de 2013, saindo de Paris, junto com Fátima e Sebastião Leitão, o
professor Munhoz voltou a Reims, região de Champagne, a fim de rever umas das
maiores e mais belas obras de arte gótica do século Xlll, construída em substituição
a uma antiga igreja incendiada, no local onde se realizou o batismo de Clóvis,
rei dos Francos, no Natal de 498, dando um extraordinário impulso à Igreja
Católica, na Europa. O início da construção atual foi em maio de 1211, pelo
arcebispo Aubrey de Humbert, e a coroação de São Luís foi em 1226, como a de
Carlos Vll, em 1429, com a presença de Santa Joana d’Arc. O último rei a ser
coroado foi Carlos X, em 1825. Na l Guerra Mundial, a igreja foi duramente
atingida por cerca de 300 bombas incendiárias, sendo sua abóbada gravemente
danificada. Vinte anos depois, restaurada, foi consagrada de novo. Em 1962, o
presidente De Gaulle e o chanceler Adenauer celebraram a reconciliação franco –
alemã, na presença de Dom Marty, arcebispo de Reims, e por sua vez, em 1996, a
catedral foi visitada pelo papa João Paulo ll, lembrando o décimo quinto
centenário do batismo de Clóvis por São Remígio. A catedral possui finas
tapeçarias, sendo uma das séries mais importantes a executada por Robert de
Lenoncourt, representando a vida de Nossa Senhora. Outra preciosidade são os
vitrais de Marc Chagal, de 1974, na capela da abside, assim como um
antiquíssimo e curioso anjo sorrindo e, por isso mesmo, chamado “O sorriso de
Reims”. Na foto que se ver acima, o professor Munhoz está na entrada do templo,
na manhã de 11 de julho deste ano de 2013.
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