A Piazza Navona, onde outrora ficavam as tribunas de honra do stadium do imperador Diocleciano é, hoje, uma das mais belas de Roma, no esplendor do barroco, com a sua aparência atual a partir do século XVII, quando o papa Inocêncio X, Giambattista Pamphili (1644-1655), cuja família tinha ali um palácio, mandou construir uma nova igreja, um outro palácio e fontes magnificas, sendo uma delas a Fontana dei Fiumi, de Bernini, com um obelisco e quatro figuras representando o Nilo, o Prata, o Ganges e o Danúbio. O local é rico de construções importantes, começando pela Igreja de Sant'Agnese in Agone, com uma bela fachada côncava de Borromine e que se acredita de ter sido ali p prostíbulo onde a jovem Santa Inês foi exposta desnuda, para renunciar a sua fé. E um relevo em mármore na cripta mostra o milagroso crescimento de seus cabelos, que lhe cobriam o corpo para manter o seu recato. Torturada e morta, foi enterrada nas catacumbas que hoje levam seu nome, junto à Via Nomentana. Santa Inês tinha apenas 13 anos. Outro edifício importante da praça é o Palazzo Pamphili, agora Embaixada do Brasil, construído em meados do século XVII. Quanto à Fontana del Moro, que se vê acima, ao lado da qual se encontra o professor Munhoz, foi reconstruída em 1653 por Bernini, que concebeu o deus do mar que está no centro. E a praça que até hoje é um dos mais importantes centros sociais da cidade, é habitada há mais de 2000 mil anos, o que convenhamos, é muita História.
Nenhum comentário :
Postar um comentário