Na segunda-feira, 09 de setembro, na Catedral de Macapá, com a participação do clero, religiosos e leigos, D. Pedro José Conti concelebrou a Eucaristia, recordando os dez anos da morte de D. João Risatti, ocorrido em 09 de setembro de 2003, estando sepultado no cemitério de Molina de Ledro, em Trento, norte da Itália, onde é visitado por familiares, amigos e padres do PIME. D.Pedro, no sermão, lembrou a coincidência de por dez anos D. João ter dirigido a Diocese de Macapá, com a sua posse no dia 07 de março de 1993, na Catedral de São José, antes, em 21 de fevereiro de 1988, ter sido sagrado bispo de Parintins, onde permaneceu de 1988 a 1993. Dois de seus sonhos em Macapá eram o acabamento da nova Catedral e a volta de um canal de rádio, além do sonho maior de mais padres daqui, "com o coração enraizado nesta terra e solidários com o povo mais sofrido das periferias e do interior". D. João era um bispo, como ainda relembrou D. Pedro Conti, que acompanhava a Pastoral Familiar e "queria ver as famílias mais unidas, crianças e jovens mais amados pelos pais, idosos mais amparados pelos seus filhos". Só num ponto, D. Pedro foi omisso: não fez menção aos seus sofrimentos na Diocese, não por parte dos inimigos da Igreja, mas de muitos que se diziam católicos praticantes, mas, no fundo, eram lobos travestidos de ovelhas. D. João foi vítima de tantas calúnias, de tantas infâmias que, por fim, seu coração explodiu, felizmente, enquanto dormia. Nos álbuns do professor Munhoz são muitas as fotos em que D. João aparece, sobre tudo em dois momentos especiais, na sua casa da Leopoldo Machado: No jantar em homenagem ao Pe. Fulvio Giuliano, na sua ultima visita a Macapá, e no jantar dos 80 anos do Pe. Antonio Cocco, também seu grande amigo. Na foto acima, vemos o anfitrião, com seus dois ilustres convidados: D. João Risatti, um grande bispo, e Pe. Fulvio, um grande artista, além de piedoso sacerdote.
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