Em fevereiro de 2005, o Jornal do Dia afirmava, numa reportagem de Rodolfo Londero, que o professor Munhoz é "um dos mais antigos brincantes da Banda", o que não é novidade, pois ele sempre foi um folião animado, recebendo inclusive prêmios em batalhas de confete de outrora, quando a "Banda" não existia. Nascido no mais carnavalesco dos meses, em fevereiro, muito cedo participou dos velhos "assustados" de família, dos quais ainda hoje lembra com saudade. Quanto à foto acima, ele aparece ao lado de Alice Gorda (Alice Guedes de Azevedo), a eterna Rainha Moma do Amapá, em 1968, e publicada pela primeira vez, no livro "A Banda, o arrastão do povo", do professor Nílson Montoril, em 2004. O professor Munhoz também realizou, como "juiz de paz", em 1998, o casamento da Chicona, criação do Cutião (Claudionor Monteiro Lima), com o Anhanguera, boneco feito na casa do Wanderley (Raimundo Adamor Picanço), que por muitos carnavais auxiliou o Cutião na montagem da boneca. O nome do Anhanguera vem da avenida onde ficava a casa do Wanderley e o "sim" dos dois, Chicona e Anhanguera, foi em 1998, no cruzamento da avenida Feliciano Coelho de Carvalho com a rua Jovino Dinoá, a "noiva" usando véu e grinalda, como manda o figurino. Quando o Savino "intimou" o professor Munhoz a fazer o casamento, ele que é bacharel em direito, com veemência, retrucou: "Onde já se viu juiz de paz vestido de palhaço?". Mas não houve jeito. O cerimonial foi realizado com toda pompa e... circunstância, como ficou demonstrado numa foto do acervo de Fernando Canto. Acima, o professor Munhoz em 1968.
Nenhum comentário :
Postar um comentário