LASAR SEGALL, PIONEIRO DO MODERNISMO NO BRASIL

Três nomes estão nas raízes do movimento modernista brasileiro: Lasar Segall, Anita Malfatti e Vítor Brecheret. Todavia, pertence a Lasar Segall a prioridade histórica da introdução do Modernismo entre nós, pois foi ele, em 1913, quem realizou uma exposição de arte moderna em São Paulo e depois em Campinas, mostrando "algumas experiências típicas da arte expressionista, ao lado de obras de um modernismo mais moderado", como ele próprio esclareceu numa entrevista. Nascido em Vilna, na Lituânia, vai para Berlim, onde estuda na Academia oficial,  da qual se desliga para participar do movimento da Nova Secessão, liderado por Max Siebermann. Em 1910, em Dresden, realiza sua primeira exposição individual, e depois ao lado de Georg Grosz e de Otto Dix participa do movimento denominado Novo Objetivismo. Em 1912, em Hamburgo, embarca no navio "Santos" e, em 4 semanas chega ao Brasil, encantando-se com a nossa terra. Seu entrosamento com a sociedade brasileira foi tão grande, que terminou casando com dona Jenny Klabin, escritora e tradutora apaixonada pela arte teatral. Lasar Segall, além de pintor, foi desenhista, gravador, escultor, também realizando cenários para teatro. Na foto acima, o professor Munhoz está no museu que tem o nome do artista lituano, em São Paulo, sentado entre duas grandes telas do pintor, na tarde de 10 de agosto de 2001, em foto de Tito Dominguez Nuñez.