Numa carta escrita no dia 12 de junho de 2007, em Macapá, para sua amiga Dióris Pinto Guimarães, proprietária da "Debret Galeria de Arte", de Belém, o professor Munhoz dizia: "Uma notícia que eu vou dar, mas com tristeza: perdi meu grande amigo Fulvio Giuliano. Faleceu no dia 05, às 10h30, num hospital de Gênova. Estava com 68 anos, pois nascera em Milão, em 06 de março de 1939. Embora novo, a doença foi implacável. Aqui em Macapá chegou em junho de 1962, no dia de São Pedro. Em 1963, participou do I Salão de Artes Plásticas do Amapá, organizado por mim. E, no mesmo ano, recebeu Menção Honrosa no I Salão de Artes da Universidade do Pará, com o quadro "Arraial de Nazaré em Macapá", obra desaparecida. Também participou do II e III Salões, ainda por mim realizados, como se fez presente no I Salão de Artes Plásticas do Colégio Amapaense. Ponto alto foi a retrospectiva que fiz de sua obra em 1983. Ficou conosco até 1985, tendo voltado à Itália por motivos de saúde. Seus funerais foram realizados na manhã de 07, dia de Corpus Christi, em Nervi, às 11h45, antes o cortejo passando por Monza, onde fora diretor espiritual no Seminário Teológico. Acima, vemos o professor Munhoz com o ícone "Redemptoris Mater", uma das preciosidades do seu acervo, presente do artista, na tarde de 25 de março de 2007, na biblioteca de sua casa, em Macapá, em foto de Ângelo Carvalho Costa.
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