Numa carta escrita no dia 21 de setembro de 1971, há 41 anos, por Azarias Neto, hoje nome de avenina, ele dizia ao professor Munhoz:"Estive escultando seu novo programa que se intitula "No Mundo Fabuloso da Cultura". Na apresentação, dentre as observações feitas, uma me prendeu mais a atenção - a que dizia que um aluno seu achava o adjetivo "fabuloso" muito pretensioso. "Mas fabuloso não é o programa e sim o mundo da cultura", explica o senhor. Todavia, quem o divulga com tanto zelo, com tanta arte, com tanto amor, se não é fabuloso, possui, pelo menos, o dom de quem conta uma fábula, uma fábula que agrada, que forma, que instrui, que diverte e entretém". E, no final, Azarias Neto ainda frisa: "Vejo que seu programa, mudado um pouco, mas para melhor, retorna ao ar não pela vaidade dos que gostam de se exibir pelo rádio, pois que vaidade é coisa que o senhor não tem. Seu programa voltou por uma necessidade que se impunha: a divulgação da cultura, da arte e da beleza". Na foto acima, o professor Munhoz, na Rádio Difusora, em plena atividade, aparecendo um de seus alunos, na época, o radialista Osmar Melo.
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