O professor Munhoz não nega que foi seminarista, tendo também estudado no Colégio Nazaré, dos irmãos maristas, em Belém, como no Colégio do Carmo, dos padres salesianos. Numa entrevista, confessou:"Vivi muito anos - a minha adolescência toda - no Seminário Metropolitano Nossa Senhora da Conceição, em Belém, como iniciei filosofia, no Seminário Santo Antônio, em São Luís, no Maranhão, onde recebi batina, no dia 08 de dezembro do Ano Santo de 1950". De ambos os seminários, diz: "Guardo inesquecíveis recordações. Foram alguns dos melhores anos de minha vida. O seminário me marcou profundamente. No meu lado bom, ainda sou seminarista". E quando insistem porque não chegou a ser padre, retruca "Porque não fui escolhido. Deus tem os seus prediletos, aqueles que são marcados com o Seu sinete". E dá uma definição do que deve ser o padre: "Um homem que deve viver no mundo, entrosado no mundo, sentindo e tentando resolver os problemas do mundo, sem ser todavia do mundo". Na foto acima, o professor Munhoz ao lado de um quadro pintado em julho de 1967, por Manoel Costa, seu aluno e exposto recentemente na Galeria Antônio Munhoz Lopes, no Sesc - Araxá, na exposição comemorativa de seus 80 anos.
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