84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

sábado, 2 de junho de 2012

FERREIRA DE CASTRO E “A SELVA”

Ferreira de Castro é autor de uma obra-prima, “A SELVA”, de 1930, fruto de sua experiência vivida na Amazônia, tendo sido em Belém do Pará, em 1914, que publicou seu primeiro romance “CRIMONOSO POR AMBIÇÃO”, distribuído em fascículos. Belém do Pará é, pois, um marco importante na vida e na obra de Ferreira de Castro utilizando nos seus romances recursos narrativos acessíveis para atingir um publica mais simples, com um estilo direto. Na foto acima, o prof. Munhoz, na entrada do Museu Ferreira de Castro, em Sintra (Portugal), na manhã de 3 de julho de 1997.    

FERNANDO PESSOA, “HÍSTERO-NEURASTÊNICO”


Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, passando parte de sua infância e adolescência em Durban, na África do Sul, onde fez seus estudos, prosseguidos na Universidade do Cabo (1903-1904). De volta à sua terra, abandona o Curso Superior de Letras, dedicando-se aos filósofos gregos e alemães. Confessando-se “hístero-neurastênico, com uma tendência orgânica constante para a despersonalização e simulação”, seus heterônimos são verdadeiras “máscaras” ou desdobramentos de sua personalidade vária e confusa. Através de Álvaro de Campos, um dos seus heterônimos, ele afirma: “Multipliquei-me para me sentir”, “Transbordei-me, não fiz senão extravasar-me”. Ao lado do “poeta dos heterônimos”, vemos o prof. Munhoz no Parque dos Poetas, em Oeiras, Portugal, escultura de Francisco Simões, na manhã de 29 de julho de 2008, em foto acima de Adriana Bezerra.

MIGUEL TORGA, POETA E MÉDICO



Miguel Torga é pseudônimo de Adolfo Correia da Rocha, tendo  integrado o grupo inicial da Presença, do qual se desligou em 1930, juntamente com Branquinho da Fonseca. De 1930 é o seu livro de poemas “Rampa” e de 1936, “O outro livro de Job”. Na prosa, destaca-se “Bichos”, de 1940, livro de contos. Os críticos veem a obra de Miguel Torga gravitando ao redor de um telurismo pagão, agreste e de interrogações teológico-existenciais; num dialogo paradoxal, questionando o divino e o humano. Na foto acima vemos o prof. Munhoz, no Parque dos Poetas, em Oeiras, Portugal, em frente de Miguel Torga, que além de poeta, era médico. A escultura, executada em 2003, em mármore de lioz, por Francisco Simões, é imponente. A foto foi batida na manhã de 29 de julho de 2008, por Adriana Bezerra, amiga brasileira do prof. Munhoz.






2 comentários :

  1. Tive o prazer de me aproximar do Prof. Munhoz neste ano de 2012 graças aos amigos do Abeporá. É sempre um aprendizado conversar com o Mestre Munhoz. Uma figura muito carismática, culta e generosa. A gente fica mais humano perto do Prof. Munhoz. Um abraço fraterno querido Professor!

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  2. Professor Adalberto: Obrigado pela visão generosa que tem de minha humilde pessoa. Até hoje, nada fiz de extraordinário, a não ser o meu dever, o que me deixa com a consciência tranquila. O senhor, sim é que tem sido generoso, fazendo em pouco tempo o que nunca me fizeram aqui em mais de meio século. De todos aqueles que passaram pelas nossas mãos, quantos, realmente, lembram do nosso trabalho, recordam os professores que os levaram, em parte, a galgar o ápice onde se encontram? Repito o que disse há muito tempo, numa entrevista: " Ser professor é ter vocação para mártir"

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