O
professor Munhoz conhece algumas das mais belas e famosas igrejas do mundo,
começando pela da Natividade, em Belém, na Judéia, e a do Santo Sepulcro, em
Jerusalém. Em Roma, já visitou muitas vezes as quatro Basílicas Maiores: São
João de Latrão, fundada pelo imperador Constantino; Santa Maria Maior, com
mosaicos do 5º século; São Paulo “extra-muros”, com um castiçal do século XII,
e São Pedro, com os restos mortais do Príncipe dos Apóstolos, nas Grutas
Vaticanas. Perdeu as vezes em que esteve em Notre-Dame, em Paris; na Catedral
de Siena, iniciada em 1136; na Catedral de Orvieto, cuja construção se estendeu
do século XIII ao XVI; na Catedral de Monreale, na Sicília, e na milenária
Siracusa, a Catedral foi construída dentro de um templo grego. Não esquece da
Basílica de São Marcos em Veneza; a Catedral de Burgos na Espanha, e Santa
Sofia, em Istambul, na Turquia, assim como a Catedral de Brasília, obra de
Niemayer. E a maravilha que é a igreja de São Francisco, no Terreiro de Jesus,
em Salvador, na Bahia, uma das mais belas do Brasil e do mundo, assim como a
Igreja da Conceição da Praia, pré-construída em Portugal, em 1736 e remontada
sobre rochas em longos 80 anos, com a imagem de Nossa Senhora trazida pelo
fundador Tomé de Souza. Mas, para encerrar, o professor Munhoz fala, com
entusiasmo, da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, construída nos anos
1702/1703, e cuja fachada, toda trabalhada em pedra de cantaria cinzelada, é a
única no Brasil. Os desenhos de Franco Velasco, no teto da nave, foram feitos
mais de 100 anos depois da fundação, em 1831. Outro destaque é o salão de reuniões,
recoberto de azulejos portugueses do século XVI. E preciosidades encontram-se
também num museu de arte sacra, no mesmo prédio. A foto que vimos acima, com o
professor Munhoz, foi tirada na tarde de sexta-feira, 17 agora de Janeiro de
2014, pelo seu amigo Richard Santiago Pereira, companheiro de andanças pela
“Bahia de todos os santos e de quase todos os pecados”.
Nosso blog tem como objetivo publicar a trajetória de vida do Professor Munhoz em comemoração aos seus 84 anos dedicados à Educação e à Cultura. Autor do Blog:Professor Munhoz Responsável: (GRUPO ABEPORÁ DAS PALAVRAS)
84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
DIANTE DA IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO, EM SALVADOR, NA BAHIA.
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MUNHOZ: “SABES BEBER A BELEZA DO MUNDO!”
Munhoz e Lindanor Celina |
Lindanor
Celina, a romancista paraense de “Menina de vem de Itaiara” e a cronista de
“Diário da Ilha” do qual disse Ápio Campos que “não é um livro de crônicas, é
um livro de segredos”, Lindanor foi por quase cinquenta anos amiga do Professor
Munhoz, desde quando ele e “Lurdinha Soares iam ouvir em casa, na Henrique
Gurjão, ao saírem ambos da Faculdade, de manhã”, o Giacomo Rondinella, como bem
lembra no “Verão/87”, em Skyros, na Grécia, onde Lindanor passava sua férias,
depois que se mudou para Clamart, na França. Mesmo antes de morar na terra de
Sartre e Simone de Beauvoir, seus amigos, Lindanor e Munhoz mantiveram uma
extensa correspondência, que começou quando seu amigo veio para Macapá, em Outubro
de 1959. E dessa correspondência, encontramos trinta cartas, numa pasta, das
quais lembramos alguns trechos, como uma de Paris, com a data de 02 de abril de
1979: “Munhoz, que bela carta! E que alegria me deu”. E conta: “Ontem me deram
de presente 02 macacujás. Lindo! Mas eu queria mel de cana com farinha... E
você, em forma? Tomando seu litro de açaí depois do almoço? Ah, sortudo!”. Numa
outra carta também de Paris, de 05 de Junho de 1984, ela diz: “Quanta coisa
bonita na tua carta de 29 de abril! Que bom que dás nossa literatura! E nossa
arte! Para isso nasceste; és um sábio, um estudioso – e deves partilhar com os
outros o tesouro que tens”. E continua: “Sim, numa das crônicas da nova série
falo em tua carta e na morte do Haroldo”. Numa outra carta de Clamart, de 11 de
Janeiro de 1982, Lindanor agradecia: “Merci da carta sábia e vivíssima”. E
complementava: “Toda uma vida construída no estudo e no ensino! Deve ser tão
bom ser teu aluno! Quanta riqueza, tu que tão bem sabes ver e assimilar, beber
a beleza do mundo!” E acima, Munhoz com Lindanor, em Belém, numa tarde na
Academia Paraense de Letras.
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