84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

19 PINTURAS DE FRANCESCO GUARDI (1712-1793)



                        Numa carta do professor Munhoz escrita em Charneca da Caparica, Portugal, no dia 15 de julho de 1990, e enviada para seu amigo Edwaldo Martins, em Belém, ele conta que esteve no átrio da biblioteca do Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, assistindo a um concerto com peças de Weber e Mozart, revendo depois as 19 pinturas de Francesco Guardi que, no dizer de Rudolfo Pallucchini, formam "um conjunto único no mundo, nem um outro museu possuindo um tão elevado número de obras deste artista de tanta qualidade". São "vedute" e "capricci" do pintor veneziano do século XVIII, conjunto executado a partir de 1760-1765. E frisa que, para "quem conhece e ama Veneza, a coleção da Gulbenkian é um deleite", sobretudo "porque Veneza é, de fato, aquilo que Francesco Guardi nos mostra: Uma cidade fantástica e quase irreal, uma das mais belas do mundo, sem esquecer Paris, São Petersburgo e Praga". Das 19 obras, a única assinada, na tabuleta de uma loja, é "O Grande Canal junto à Ponte do Rialto". Uma pletora de magia encontra-se na beleza que é "A Festa da Ascensão na Praça de São Marcos", como "A largada do Bucentauro", que mostra a cerimonia do casamento de Veneza com o Adriático, o Doge lançando um anel ao mar. "O universo de Guardi é um sonho e o mundo da arte é mágico e produz a bilocação: Estou aqui e estou lá, vivendo a mesma realidade, entre canais, palácios e uma gôndola, que me leva suavemente para uma de suas igrejas". Acima, a Piazza San Marco, na visão de Francesco Guardi, e descrita por Napoleão como "a mais elegante sala de estar da Europa".

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