84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA, NOSSO PRIMEIRO COMPOSITOR.



    José de Anchieta, há pouco canonizado, não foi apenas o nosso primeiro professor, o nosso primeiro gramático, o nosso primeiro poeta e dramaturgo, mas também o nosso primeiro compositor, não esquecendo que a música esteve historicamente presente na formação da sociedade brasileira, os jesuítas transformando a arte musical em um dos instrumentos da colonização, atraindo os índios pedagogicamente com o canto, e tornando-se logicamente nos primeiros professores de música do Brasil, sendo Anchieta o nosso primeiro compositor. O padre Quirício Caxa recolheu em 1598, após a morte de Anchieta, tudo que ele havia deixado, incluindo escritos de “Cantigas” devotas em tupi, que ele compôs para que os jovens cantassem. Ao referir-se à atividade de Anchieta em São Vicente, no período que se estende de 1553 a 1565, Simão de Vasconcelos, seu biógrafo, após salientar que o venerável padre “em quatro línguas era destro _ na portuguesa, castelhana, latina e brasílica”, acrescentava que “em todas elas traduziu em romances pios, com muita graça e delicadeza, as cantigas profanas que andavam em uso”. E para o lançamento dessas composições, sob o título de “Canções de Anchieta”, existem na Biblioteca da Companhia de Jesus, em Roma, cópias com os títulos de “A Nossa Senhora dos Prazeres”, “Santa Inês” e “Vaidades das Coisas deste Mundo”, além de uma série intitulada “Cânticos Por o Sem Ventura”, em original do próprio punho do sacerdote. Mas não esquecendo que historicamente o primeiro lançamento de composições musicais com letras do padre Anchieta foi o “Auto da Pregação Universal”, a primeira peça de teatro encenada no Brasil, por volta de 1565. E acima, um quadro de Santo Anchieta, de Oscar Pereira da Silva, também desenhista, decorador e professor brasileiro do século XIX para o XX.

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