84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

ALGUMAS LEMBRANÇAS DE LISBOA


    Para o professor Munhoz, cuja paixão pelos livros é a mais conhecida (“O que seria da minha vida sem os livros?”), veem depois as viagens pelo mundo, tendo perdido a conta das vezes em que já esteve em Portugal, Espanha, França, Suíça, Alemanha, Itália, Grécia, Dinamarca, Rússia, Holanda, Bélgica, Inglaterra, não esquecendo Israel, Egito, Turquia, índia, Nepal, Malta e Irlanda, assim como os Estados Unidos, com Nova York, Los Angeles e São Francisco. De Lisboa, que afirma ser a porta de entrada do Velho Mundo, lembra-a não só como uma grande metrópole, mas sobretudo a urbe milenária, com seus restos de um passado medieval que o encanta. Num velho caderno de anotações, sem data, recorda fatos importantes, quando diz: “Fui à igreja de Santo Antônio, com a cripta onde ele nasceu. No Museu Antoniano contemplo um painel de azulejos do século XVII, com o taumaturgo pregando aos peixes. No claustro da Sé, o edifício mais antigo da cidade, vejo resquícios de ruínas romanas. Volto ao passado, no Castelo de São Jorge, e não deixo de entrar no Museu de Artes Decorativas, no Palácio Azurara, do século XVII, no Largo das Portas do Sol. Vou à Feira da Ladra, com suas quinquilharias. E olho a cúpula da igreja de Santa Engrácia dominando a parte oriental da cidade. A Casa dos Bicos está fechada. No Palácio Foz visito minha amiga Anete Ferreira. Magnífico o Mosteiro dos Jerônimos, do século XVI. Encanto-me com o Museu dos Coches. Sento num banco da Praça do Império, indo depois ao Museu de Arqueologia. A Torre de Belém fica no meio do Tejo, não esquecendo de rezar diante da imagem de Nossa do Bom Retorno. E por último, vejo as exposições do moderno conjunto do Centro Cultural de Belém”. E acima o professor Munhoz, em julho de 1967, quando esteve pela primeira vez na cidade da qual já se disse: “Quem não viu Lisboa| não viu coisa boa”.

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