Em Portugal, o professor Munhoz dificilmente deixa de visitar Guimarães e Braga. Guimarães, como berço da nacionalidade, com Dom Afonso Henriques, e a pia na qual foi batizado na pequena Igreja de São Miguel, dentro do castelo, e Braga, como centro religioso, com a sua antiquíssima Sé, cuja construção foi iniciada no século XII, hoje com o acréscimo de um pórtico do fim do século XV. E, ano passado, em julho, andando pela cidade, descobriu, numa pracinha, a estátua de um bispo, que é, nada mais, nada menos, aquele que coroou Dom Afonso Henriques, o 1º rei de Portugal. Dom João Peculiar, nascido em Coimbra, em data desconhecida, estudou em Paris, sendo eleito bispo do Porto em 1136, sendo depois arcebispo de Braga e primaz das Espanhas entre 1138 e 1175. Foi o organizador do encontro do rei português com Dom Afonso VII, de Leão e Castela, em 04 e 05 de outubro de 1143, do qual resultou o Tratado de Zamora, que marcou a independência de Portugal, tendo feito 14 viagens de Braga a Roma, para convencer o papa Inocêncio II a reconhecer Dom Afonso Henriques, como rei, o que viria acontecer em maio de 1179, pelo papa Alexandre III, que integrou o rol dos papas mais insignes da Idade Média. Dom João foi fundador do Convento de São Cristóvão de Lafões, na Beira, próximo de São Pedro do Sul. Também assistiu à conquista de Lisboa, em 1147. Faleceu no dia 03 de dezembro de 1175 e está sepultado na velha Sé de Braga, cidade que é um marco do cristianismo tornado religião oficial do império romano, no IV século e ainda hoje importante centro religioso do país. A foto acima do professor Munhoz, em Braga, ao lado da estátua de Dom João Peculiar, foi tirada por sua amiga Fátima Leitão, na tarde de 18 de julho de 2012, aparecendo à direita Sebastião, Aline e Leonel Neto.
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