"Um Munhoz " Bem lusitano"

Antes de visitar Portugal, pela primeira vez, em julho de 1967, o professor Munhoz já era um conhecedor profundo da história do povo lusitano, incluindo a sua literatura, começando pelo idioma galego-português, com a "Canção da Ribeirinha", de Paio Soares de Taveirós, cujo original viu depois na biblioteca do Palácio da Ajuda em Lisboa. Seus alunos de literatura ainda o recordam em " aulas arejadas e cultas", como diz Haroldo Franco, na cronica "A raposa e as rosas", que é "a homenagem de seu ex-alunos", como se lê numa velha edição do jornal do Povo, sendo suas explicações tão eruditas, que exigia, por exemplo, falando de Almeida Garrett, iniciador do Romantismo português  em 1825, com o poema "Camões", que se dissesse como exercício de memoria o nome completo do poeta (João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett). Lembrando o seu amor pelas letras portuguesas, o retrato acima, tirado em Lisboa, no final das férias de 2011, mostra-o"bem português , por sinal presente de um casal amigo da "terrinha", como se lê na dedicatória.