Prof. Munhoz e Bonfim Salgado

Num tópico de carta, escrita em Macapá, no dia 05 de janeiro de 1973, o prof. Munhoz dizia: “ Meu caro Bonfim: cheguei, a pouco de Belém, tendo visto no Teatro da Paz, por duas vezes, “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardoso, com o Pessoal da Escola de Teatro da Universidade. Achei tudo uma beleza: a direção do Claudio Barradas, os figurinos da Eneida Cunha e as musicas do Waldemar Henrique. De cinema, não vi nada. E fiquei triste, porque às dez horas do dia da minha volta, passava “Roma”, de, Fellini. E eu sou vidrado no diretor genial de “La strada” e “Noite de Cabiria”. Mas na casa de Pedro Veriano, meu amigo, presenciei a escolha dos dez melhores filmes exibidos em Belém, no ano passado, tendo ficado em primeiro lugar “O Jardim  dos Finzi-Contini”, de Vittorio de Sica. Viste? Dizem que é uma beleza. Aliás, de Vittorio de Sica não esqueço: ”Ladrões de Bicicleta”, “Milagre em Milão” e “Umberto D”, que são filmes antológicos. E a surpresa, no dia seguinte, na coluna de Luzia M. Álvares, no jornal “O Liberal, dizendo: “Está entre nós, Antônio Munhoz Lopes, um dos pioneiros da verdadeira critica cinematográfica no Pará”. Na foto acima, o prof. Munhoz com Bonfim Salgado, na noite de 28 de novembro de 2011, no hall da Assembleia Legislativa, em Macapá, no lançamento do Livro de César Bernardo de Souza, “Mestre Açaizeiro e Assembleia dos Peixes”.