O professor Munhoz faz parte do livro "A Crítica do Cinema em Belém" (Gráfica Falângola Editora Ltda., 1983). E, pelo livro, sabemos que fez crítica cinematográfica, quando ainda "era estudante, recém-saído do Seminário Metropolitano", atuando "com impressionante regularidade para a época, no jornal católico semanal "A Palavra". Ainda segundo o livro, coordenado por Pedro Veriano, baseando-se em pesquisas de Luzia Miranda Álvares, Maiolino Miranda e José Augusto Affonso II, "seu tempo de crítico assiduo durou mais de dois anos". E o livro mostra comentários seus a propósito da "Última Felicidade", de Arne Matsson; "Milagre em Milão", de Vittorio de Sica, e "Agulha no Palheiro" de Alex Viany, com "a nova descoberta do cinema nacional: Doris Monteiro", não deixando de ressaltar que "o som até a metade da película é péssimo, melhorando para o fim" e "a dicção dos artistas, com exceção da cantora Carmélia Alves, não agrada". Mas conclui que Alex Viany merece confiança e "Agulha no Palheiro é obra vitoriosa". Na foto acima, os dois críticos, na festa dos 80 anos do primeiro, no Restô do Parque, em Belém, na noite de 12 de fevereiro deste ano. Segundo "Ismaelino Pinto, no jornal "O Liberal, de 14 de fevereiro de 2012, "Luzia Miranda Álvares e o professor e intelectual Antônio Munhoz são duas figuras da mais fina estampa".
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