Embora à primeira vista não pareça, o prof. Munhoz sempre foi fascinado pelo folclore junino, tendo, desde pequeno, e até adolescente, participado de quadrilhas e até de “pássaros”, onde sempre fazia o papel de “tuxaua”. Confessou certa vez: “Arranquei muita pena de perus e galinhas do quintal de minha casa, para fazer o meu cocar, encarnando os espíritos da floresta, com muita convicção”. Recorda ainda, bem jovem, fazendo um cursinho para medicina, e, numa noite de São João, foi o “noivo” de uma colega, que hoje é médica em Belém do Pará. Se sempre é visto voltado para as artes clássicas, viajando pela velha Europa e assistindo a grandes concertos, óperas e exposições de arte, no que o mundo tem de mais belo e requintado, é bom que se saiba que também existe um Munhoz “caipira”, no melhor e mais alto sentido. E a prova está no retrato acima, aparecendo com um chapéu de caboclo interiorano, na casa de campo de seu amigo Vital Lopes Beserra, em Portugal, na tarde de 29.07.2007, em foto de Adriana Beserra.
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