84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

sábado, 28 de abril de 2012

“SANTO ANTÔNIO, DOUTOR DA IGREJA”


Um dos quadros mais belos da exposição “Antônio Munhoz em Memórias e Nuances”, no Sesc-Araxá, que teve início na noite de sexta-feira, 20, foi pintado por Fulvio Giuliano, e dado de presente ao professor Munhoz, quando lecionou latim no Seminário São Pio X(Macapá-AP), como se lê nos rolos de pergaminho, nos dois jarros ao lado do santo taumaturgo. A tela é de 1983, quando, em Lisboa, dona Vina Marques, viúva do poeta Manuel Correia Marques viu um retrato do quadro, perguntou espantada: ”Onde está o menino-Jesus”?. Como doutor da Igreja, o artista representou-o com um livro e uma pena, símbolos da sabedoria. Mas antes de se dedicar à pregação, o santo foi cozinheiro, levando uma vida completamente obscura. Nascido em Lisboa (Portugal) e morrendo no convento de Arcella, em Pádua, Itália, a tela do padre Fúlvio é uma das preciosidades do acervo do professor Antônio Munhoz, como se pode ver acima.

UM RETRATO DE 2009

                O retrato do professor Munhoz, pintada em Lisboa, em julho de 2010, pelo artista mongol Rouslam Botiev, mostra-o alegre, bem sorridente, como se vê na exposição “Antônio Munhoz  em Memórias e Nuances”, no Sesc-Araxá, que irá  até o dia 20 de maio. Todavia, o primeiro retrato que Rouslam Botiev fez do mestre, em julho de 2009, é a antítese do que está na mostra. Aparece sério, e, para muita gente, envelhecido, o que não tem sentido, levando o retratado a perguntar: “O que vocês  querem de um homem de 78 anos? Que pareça um adolescente?” Para fazer um confronto com o quadro da exposição, mostramos acima o primeiro,  pintado em 2009, quando conheceu o artista,  apresentado pelo professor Manuel António Gonçalves.

MUNHOZ NUMA AQUARELA DE ROUSLAM BOTIEV

Em julho de 2009, em Lisboa, o professor Munhoz conheceu o pintor mongol Rouslam Botiev, apresentado pelo professor Manuel António Gonçalves, em frente das Ruínas do Carmo, igreja que foi a maior de Lisboa e destruída pelo terremoto de 1755. Ele estava à espera de comprar o ingresso para ver  uma encenação do “Romancero Gitano”, de Federico Garcia Lorca. Da conversa, no final, Munhoz ganhou de presente do professor  Manuel António Gonçalves um volume, com os “Estudos de Cultura e Literatura Brasileira”, de Jorge de Sena, e do pintor um desenho de um mongol. No término das férias daquele ano, é um primeiro retrato do professor Munhoz, sendo o segundo de julho de 2010, que vemos acima e que faz parte  da exposição de 20/04 a 20/05, no sesc-Araxá.

OLAVO BILAC EM PORTUGAL


                Olavo Bilac é um dos maiores nomes da poesia brasileira, sendo seu nome completo, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, um verso alexandrino  perfeito. Embora parnasiano em alto grau, também cantou  o amor,  a mulher, o sofrimento e a pátria. Indeciso na vida, cursou Medicina, Direito, e como jornalista participou de campanhas cívicas pela alfabetização e pelo serviço militar obrigatório. “Profissão de fé” é o texto que abre  o livro “Poesias”, sendo considerado o poema-manifesto da Escola Parnasiana, movimento que surgiu na França, com a revista “Le Parnasse Contemporain”. Na foto acima, o professor Munhoz, em Setúbal (Portugal), na Praça do Brasil, na manhã de 29 de julho de 2007, diante do monumento que homenageia o grande poeta parnasiano brasileiro, em foto de Adriana Bezerra.


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