84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

“MUNHOZ E SEU PODER DE COMUNICAÇÃO”

    Não é de hoje que a imprensa faz menção ao professor Munhoz, não só como educador, mas também como pessoa humana, e lembrando os seus muitos conhecimentos a Folha do Norte, de Belém, na edição de 14 de março de 1972, chegou a afirmar que ele era “a cultura ambulante de Macapá”. Luzia Álvares, no Liberal de 29 de dezembro de 1972 escreveu que “Antônio Munhoz é um dos pioneiros da verdadeira crítica cinematográfica no Pará” e o livro “A Crítica do Cinema em Belém” lembra que ele “atuou com impressionante regularidade para a época no jornal católico semanal “A Palavra”, chegando a colaborar o único Cine-Clube amapaense, Humberto Mauro em 1975, mas já trocando o crítico pelo expectador exigente, que ampliaria seus conhecimentos em viagens periódicas ao exterior”. Mas voltando à professora Elanir Pessoa Gomes da Silva, Lana como jornalista, no artigo que publicou na Província do Pará, em 16 de fevereiro 1969, tendo por título “Munhoz e seu poder de comunicação”, começava afirmando que ele “é dessas pessoas que a gente gosta de conversar horas a fio sem correr o risco de ficar entediada” e complementava: “Simples, inteligente, culto e profundamente humano”, compensa “o eterno cotidiano lendo, viajando, ouvindo música e conversando com os amigos”. E já naquela época, há 45 anos, ele confessava: “Adoro Paris e Roma, vibro com Nova York e amo com força total o Rio de janeiro, sem esquecer Belém e Macapá, onde já tenho raízes profundas”. Acima, o professor Munhoz com sua amiga Lana, professor de Estética e Literatura Paraense, num dos famosos almoços no hotel Hilton, de Belém, de inesquecíveis lembranças.

JOÃO XXIII, O PAPA DO CONCÍLIO VATICANO II.



    Com Karol Woitylla foi canonizado no dia 27 de abril, deste ano, outra figura admirável da Igreja _ Angelo Giuseppe Roncalli _ eleito em 28 de outubro de 1958, quando já estava com 77 anos, sendo seu pontificado todavia marcado por importantes caminhos em direção ao futuro, ressaltando-se o sínodo para a cidade de Roma, a elaboração de novo código de Direito Canônico e o Concílio  Vaticano II, que teve por finalidade levar a Igreja a adaptar-se às exigências da época. E em 14 de junho de 1959 foi usada, pela primeira vez, a palavra “aggiornamento”, que era a abertura da Igreja e, com essa tarefa estava a Barca de Pedro em melhores condições de convidar à unidade os irmãos separados. E na sessão de abertura do Concílio, estavam presentes mais de 2500 padres conciliares e, pela primeira vez na história haviam aceitado ao convite do papa 18 igrejas não católicas, com o fito de enviarem observadores para o próprio concílio. E fato importante na vida de João XXIII é que ele sempre se considerou um simples cura de almas, inclusive visitando em Roma presídios e hospitais, escrevendo duas encíclicas que ainda são comentadas: “Mater et Magistra” e “Pacem in terris”, sobre a paz entre as nações, em liberdade e justiça. Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em Sotto il Monte, em 1881, de família pobre e numerosa, tendo servido, primeiro como soldado do corpo de saúde, e mais tarde como capelão militar, na Primeira Guerra Mundial. Serviu também à Igreja na Grécia, na Turquia, na Bulgária e na França. Morreu no dia 03 de junho de 1963, ficando-lhe o cognome de “O bondoso”. Acima, um dos seus retratos mais conhecidos, ele que marcou a história da Igreja.

terça-feira, 13 de maio de 2014

NA PLENITUDE DE SEUS 77 ANOS, EM 2009


Numa velha página de diário, no ano de 2009, o professor Munhoz escreveu algumas considerações, lembrando: "Em outubro, parece incrível, fez exatamente cinquenta anos que por aqui cheguei. Vim com 27 e, hoje, sou mais amapaense que paraense. São cinco décadas de vivência na cidade que me acolheu ainda jovem. Com os 27 de Belém, estou, pois, na plenitude de meus 77 anos. Mas espero, pelo menos, chegar aos 80". E lembrava sua amiga Lana (Elanir Pessoa Gomes da Silva), da Universidade do Pará, num artigo que escrevera no jornal A Província do Pará, com o título de "Munhoz e seu poder de comunicação", onde afirma: "Munhoz apesar de ter nascido numa quarta-feira de cinzas, não é triste, muito ao contrário, é alegre, comunicativo, adora a vida e o que ela tem de bom". E diz ainda uma coisa que ele concorda plenamente "Vê a vida sempre pelo lado positivo e isso o tem ajudado muito". São suas palavras: "Sou paraense legítimo até na gastronomia, pois adoro pato no tucupi, maniçoba, casquinho de muçuã, açaí, bacuri e cupuaçu". E o que é válido ainda hoje, nos seus 82 anos: "Quanto mais viajo, mais gosto de Belém e de Macapá. Sinto-me preso às minhas origens e em Macapá já tenho raízes profundas". E para quem não sabe, o professor Munhoz estudou em dois seminários: o de Belém e o de São Luís, no Maranhão, escrevendo: "No meu lado bom, ainda sou seminarista". E em 18 de janeiro de 1989, o jornalista Edwaldo Martins, no jornal "A Província do Pará, reclamou: "O amigo Antônio Munhoz é uma das expressões de cultura que Macapá tomou de Belém". Lembrando os anos passados, vemos acima o professor Munhoz em Lisboa, na manhã de 03 de julho de 2009,em foto de A. Santos. 

JOÃO PAULO II, O 1º PAPA ESLAVO DA HISTÓRIA


Domingo, 27 de abril, foram canonizados pelo papa Francisco: Angelo Giuseppe Roncalli e Karol Woitylla, cuja eleição em 16 de outubro de 1978 foi uma surpresa, sendo que, pela primeira vez, depois de 456 anos, era eleito um papa não Italiano, e que ainda é considerado "um gigante da nossa era". Dele disse o Dalai Lama, líder espiritual do Tibete: "Possui uma vontade e uma determinação extraordinárias: quer ajudar a humanidade através de sua espiritualidade... Isso é maravilhoso". Billy Graham, líder protestante, não deixou por menos, afirmando: "Aos olhos da história, ele será visto como o papa mais importante de nossos tempos. Poucos foram tão influentes quanto ele, não só do ponto de vista religioso, mas também moral e social". E corajoso foi Mikhail Gorbatchov, ex-presidente da ex-União Soviética, ao confessar: "Se não contássemos com o seu empenho e com sua atuação excepcional no cenário mundial, a reviravolta no Leste Europeu não teria jamais ocorrido". Elio Toaff, grão-rabino de Roma, com razão, disse: "Ele escreveu uma nova página na história dos judeus e cristãos. Encerrou, definitivamente, 2 mil anos de incompreensões, desentendimentos, séculos de sofrimentos...". Numa viagem triunfal pela Polônia, João Paulo II visitou Auschwitz, o terrível campo de concentração, que ainda hoje é um espinho na consciência da Humanidade.  E quem não se lembra de suas viagens pelo mundo? Foi um pontífice itinerante, um viajante incansável e frenético. Ele próprio afirmou: "Quero alcançar a todos, a todos aqueles que rezam". Foi um peregrino da paz. Acima um retrato de João Paulo II, de quem o professor Munhoz assistiu muitas audiências no Vaticano, tendo sido a última no fim de julho do ano 2000, em Castelo Gandolfo 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

MUNHOZ NA EUROPA, EM 2010 (II)


“De Dresde, que foi chamada a “Florença do Elba”, pela riqueza de seus tesouros artísticos, fui para outra bela cidade, que vale mil visitas: Praga, que tanto me encanta, como Paris, Veneza, Florença ou São Petersburgo, ficando hospedado no vigésimo andar do Panorama Hotel, apartamento 2003. E minha primeira visita foi à Catedral de São Vitor, em estilo gótico e que levou mais de 500 anos na sua construção. Diante de tanta riqueza e beleza, o que logo me chamou a atenção foi a janela “art-nouvau” de Alfons Mucha. Na Praça da Cidade Velha, antes de entrar na Igreja de Nossa Senhora de Tym, com suas torres góticas, fiquei um tempão diante do Relógio Astronômico com as doze figuras dos apóstolos esculpidas por Vojtĕch Sucharda, substituindo as que foram destruídas pela artilharia alemã, em 1945. Na Igreja de Nossa Senhora da Vitória, visitei o Menino-Jesus de Praga, assistindo à mudança de sua roupa pelas irmãs da Ordem das Virgens Inglesas. Na saída, no caminho, revi o muro dos hippies, com o retrato de John Lennon. Na rua com o nome do poeta tcheco do século XIX, Jan Neruda, lembrei o Nobel de Literatura, autor dos “Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada”. E da Galeria Nacional, não me saía da cabeça a tela de Cézanne: “Casa em Aix – em – Provence”. Tirei fotos na Ponte Carlos, ficando alguns minutos diante da estátua de Santo Antônio. Mas a maior emoção foi no Velho Cemitério Judaico, cuja a mais lápide é de 1439, com o último enterro em 1787. E na foto acima, o professor Munhoz entre as lápides do antigo cemitério judaico, em Praga, capital da República Tcheca, na manhã de 23 de julho do ano 2000.     
 

Na Via Dolorosa, em Jerusalém


O professor Munhoz, por quatro vezes, já esteve na Terra Santa, afirmando que o ponto alto da peregrinação é caminhar pela Via Crucis, em Jerusalém, com a visita, no final, da Basílica do Santo Sepulcro, onde outrora o Cristo foi pregado na cruz, pronunciando antes seu último desabafo: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?”. Mas o percurso inicial, frisa, da Via Sacra, hoje, é perto da Porta de Santo Estêvão, onde se encontrava a Fortaleza Antônia, com o Pretório, Pilatos condenando Jesus à morte, por ser “rei dos judeus”, como se viu depois na placa da cruz: “I. N. R. I.”: Iesus Nazarenus Rex Iudeorum (Jesus Nazareno Rei dos Judeus). Na II estação, Jesus foi chicoteado por soldados romanos, e o professor Munhoz recorda o Litóstroto, ainda com os jogos no chão, onde o Cristo passou a noite toda sendo vigiado; na III estação deu-se a primeira queda do condenado, sob o peso da cruz; na IV, a Igreja de Nossa Senhora das Dores lembra o encontro com sua mãe, Maria Santíssima; na V estação, Jesus recebeu ajuda forçada de Simão de Cirene; na VI, Verônica enxugou o rosto do Senhor, ficando impressa a sua face no lenço; na VII, Jesus caiu pela segunda vez no decurso de sua jornada fatal; na VIII, Jesus disse às mulheres que não chorassem por Ele, mas por elas mesmas e pelos seus filhos; na IX, Cristo caiu pela terceira vez, já bem próximo do Gólgota, palavra hebraica que significa caveira; na X, no interior da basílica, Jesus foi despido de suas vestes; na XI, diante de sua mãe aos prantos, Ele foi pregado na cruz. Na XII, a cruz foi erguida na rocha. Na XIII, Jesus foi ungido e preparado para o sepultamento. E na XIV foi sepultado e ali ressuscitou, influenciando os destinos do mundo. Acima, na Via Dolorosa, em Jerusalém, o professor Munhoz aparece em foto tirada por seu amigo Edyr Pacheco.



quarta-feira, 30 de abril de 2014

DIANTE DA “PEDRA DA UNÇÃO”, NA BASÍLICA DO SANTO SEPULCRO



    Jerusalém, a “Cidade Santa”, é uma das velhas do mundo, tendo sido a capital do reino de Israel, nos tempos bíblicos e, desde 1948 é a capital do Estado de Israel. Quanto à sua antiguidade apareceu citada, pela primeira vez, nos “TEXTOS EGÍPCIOS DE EXECRAÇÃO” dos séculos XIX e XVIII antes de Cristo. E desde milênios a cidade sobrevive enfrentando conflitos, tendo sido muitas vezes destruída e reconstruída. Para os católicos, em especial, a Basílica do Santo Sepulcro é um dos lugares mais sagrados da cristandade, no alto do monte Calvário, o bíblico Gólgota, pois ali se deu a crucificação, com o sepultamento e a ressurreição de Jesus. Quanto à construção atual é de 1149, obra dos Cruzados, sendo responsáveis pela sua manutenção hoje as comunidades armênia, síria, copta e abissínia. Cinco das estações da Via Sacra encontram-se no interior da basílica. Quanto à “Pedra da Unção” é a primeira a coisa que chama a atenção dos visitantes, pois se trata de uma laje vermelha que foi utilizada no ritual judaico para ungir o corpo de Cristo antes de ser enterrado, segundo o Evangelho de São João. Na foto acima, vemos o professor Munhoz, na Basílica do Santo Sepulcro, diante da “Pedra da Unção”, na quarta vez em que esteve em Israel, na manha de 27 de outubro de 2010, em foto de Tito Dominguez Nuñez.

O PROFESSOR MUNHOZ E O “COLAR DO MÉRITO JUDICIÁRIO”



    No “Diário do Amapá”, edição de 19 de junho de 1997, em “NOTA 10”, José Marques Jardim, da Editoria de Cultura, anunciava: “O professor Antônio Munhoz Lopes recebeu esta semana, do Tribunal de Justiça do Amapá, o “Colar do Mérito Judiciário” e, mais adiante afirmava que “a honra foi passada pelo presidente do TJAP, desembargador Gilberto de Paula Pinheiro, que foi aluno de Munhoz, tido como um dos decanos da cultura local, responsável pelas primeiras manifestações artísticas, num tempo em que fazer arte era bem mais difícil que hoje”, e frisava que “ele organizou o I Salão de Artes Plásticas do Amapá”, sendo seus amigos “poetas, escritores, pintores, escultores e todos que fazem da arte uma maneira de vida”, citando, em especial, o nome do padre Fulvio Giuliano, “que além de religioso era um dos maiores pintores que por aqui passaram”. Também faz menção às viagens que o professor realizou pelo mundo, afirmando que “De Portugal à Índia, ele viu de perto as maravilhas deixadas por outras eras” e, para complementar, lembramos agora as Pirâmides, no Egito; o Partenon, em Atenas, na Acrópole; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, em Agra, na Índia, sem dúvida, um dos mais belos edifícios do mundo, e, para não ir mais longe, o templo de Borobudur, em Java, na Indonésia, uma das maravilhas do mundo. E, na foto acima, o professor Munhoz, na festa de seus 80 anos, no Restô do Parque, em Belém, em fevereiro de 2012, com um grupo de ex-alunos amapaenses, tendo à frente o desembargador Gilberto Pinheiro, de quem recebeu o “Colar do mérito Judiciário”, em 1997.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

A HOMENAGEM DE UM EX-ALUNO



    Encontramos o recorte de uma velha edição do Jornal do Povo, mas sem a data, onde, numa croniqueta denominada “A raposa e as rosas”, descobrimos quase no final, que é uma homenagem ao professor Munhoz, da parte de seu ex-aluno Haroldo Franco. Logo no início, ele confessa “uma afinidade cultural, desde quando o repórter” _Haroldo Franco_ “aprendeu latim no Colégio Amapaense e fez o curso de letras na Universidade do Pará”, ligando “o rabiscador de notícias” ao professor de tantas gerações em Macapá. E afirma que “os livros de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, e “Le Petit Prince”, de Saint-Exupéry, foram lições que o mestre transmitiu naqueles debates memoráveis do Curso Clássico”. E Haroldo Franco proclama: “As aulas do Munhoz, arejadas e cultas, foram definitivas o bastante para que eu as lembrasse quando lecionei Literatura nos Colégios Paes de Carvalho, Carmo, Santo Antônio e Nazaré, em Belém”. E diz ainda: “Mais tarde, como titular da cadeira de Língua Espanhola na Universidade Federal do Pará, pude sentir o quanto foram válidas as informações transmitidas pelo Munhoz sobre a Península Hispânica e em torno dos romances de cavalaria, de tão magnífico colorido”. Haroldo lembra ainda “os concursos de oratória e de reportagem, os seminários sobre os clássicos portugueses e brasileiros e textos que apelavam à criatividade dos seus alunos”. E reconhece que, “como “Cidadão do Mundo”, Munhoz encastela-se nos museus da Europa, atravessa as ilhas gregas, contorna as estepes russas e vai aos Pirineus com a tranquilidade de um homem livre, para quem o dinheiro é apenas um detalhe que lhe permite comprar passagens e pagar os pedágios desta vida”. E Haroldo encerra, confessando: “Tenho certeza de que procurei estar à altura do mestre, naquelas aulas que a gente poderia esquecer se não tivessem existido, por exemplo, na ficção de Exupéry, a raposa e as rosas. Um abraço”. Sem termos em mãos uma foto de Haroldo Franco, vai acima a mesma foto com a qual ilustrou a homenagem ao seu antigo mestre.

UMA DAS FOTOS QUE O METON NÃO VIU



     Duas semanas antes de partir para a Eternidade, Meton Jucá encontrando o professor Munhoz, pediu: “Apareça por casa. Precisamos lembrar a “Thenda”. Mas não esqueça das fotos”. Para quem não sabe, a “Thenda” era um bar que, nos idos de 70, Meton criara com João Capiberibe e Élson Martins, nos fundos da Galeria Comercial da Av. Fab, nas proximidades do Colégio Amapaense, naqueles tempos o “Colégio Padrão”, o “Colosso Cinzento” e onde o professor Munhoz ensinava literatura (para o Meton, o professor Munhoz era “o guru” da turma). Nas sextas-feiras, após a última aula noturna da semana, aconteciam na Thenda famosos saraus, com a melhor música e a melhor poesia, com um grupo de escol, do qual faziam parte, além do Meton e do Élson, Isidoro, o “Piapau”, E’dson Calandrini, Antônio Chucre, Antônio Cabral de Castro, Carlos Nílson, Masataka, Bonfim Salgado, Maria Façanha, Sueli Borges de Oliveira, Déa Soares, Zeneide Alves de Sousa, que continua desafiando a Amazônia como cirurgiã plástica e tantos outros alunos, que eram muitos. E numa volta da Europa, o pessoal achou que o professor Munhoz voltara “cheirando a civilização” e o obrigaram a falar da Inglaterra, segundo eles, “com seus lampejos anárquicos, revolucionando conceitos seculares, destruindo tabus que pareciam ser eternos”. Noutra vez, com as mesas juntas, alguém lembrou a “Santa Ceia”, faltando o Judas, que era um do grupo e estava se mostrando mau caráter e, por isso faltara de propósito. Nos intervalos dos papos, Antônio Chucre lia poemas do Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles e a musica era de Chopin, Bach, Borodin, Mozart e Tchaikovki. Na foto acima, numa noite especial, o professor Munhoz ao chegar com um grupo do CA, para falar de Pero Vaz de Caminha, André Thevet, Jean de Léry e Hans Staden, o alemão que escapou de ser devorado pelos índios.