84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

UMA DAS FOTOS QUE O METON NÃO VIU



     Duas semanas antes de partir para a Eternidade, Meton Jucá encontrando o professor Munhoz, pediu: “Apareça por casa. Precisamos lembrar a “Thenda”. Mas não esqueça das fotos”. Para quem não sabe, a “Thenda” era um bar que, nos idos de 70, Meton criara com João Capiberibe e Élson Martins, nos fundos da Galeria Comercial da Av. Fab, nas proximidades do Colégio Amapaense, naqueles tempos o “Colégio Padrão”, o “Colosso Cinzento” e onde o professor Munhoz ensinava literatura (para o Meton, o professor Munhoz era “o guru” da turma). Nas sextas-feiras, após a última aula noturna da semana, aconteciam na Thenda famosos saraus, com a melhor música e a melhor poesia, com um grupo de escol, do qual faziam parte, além do Meton e do Élson, Isidoro, o “Piapau”, E’dson Calandrini, Antônio Chucre, Antônio Cabral de Castro, Carlos Nílson, Masataka, Bonfim Salgado, Maria Façanha, Sueli Borges de Oliveira, Déa Soares, Zeneide Alves de Sousa, que continua desafiando a Amazônia como cirurgiã plástica e tantos outros alunos, que eram muitos. E numa volta da Europa, o pessoal achou que o professor Munhoz voltara “cheirando a civilização” e o obrigaram a falar da Inglaterra, segundo eles, “com seus lampejos anárquicos, revolucionando conceitos seculares, destruindo tabus que pareciam ser eternos”. Noutra vez, com as mesas juntas, alguém lembrou a “Santa Ceia”, faltando o Judas, que era um do grupo e estava se mostrando mau caráter e, por isso faltara de propósito. Nos intervalos dos papos, Antônio Chucre lia poemas do Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles e a musica era de Chopin, Bach, Borodin, Mozart e Tchaikovki. Na foto acima, numa noite especial, o professor Munhoz ao chegar com um grupo do CA, para falar de Pero Vaz de Caminha, André Thevet, Jean de Léry e Hans Staden, o alemão que escapou de ser devorado pelos índios.

Nenhum comentário :

Postar um comentário