84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

A HOMENAGEM DE UM EX-ALUNO



    Encontramos o recorte de uma velha edição do Jornal do Povo, mas sem a data, onde, numa croniqueta denominada “A raposa e as rosas”, descobrimos quase no final, que é uma homenagem ao professor Munhoz, da parte de seu ex-aluno Haroldo Franco. Logo no início, ele confessa “uma afinidade cultural, desde quando o repórter” _Haroldo Franco_ “aprendeu latim no Colégio Amapaense e fez o curso de letras na Universidade do Pará”, ligando “o rabiscador de notícias” ao professor de tantas gerações em Macapá. E afirma que “os livros de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, e “Le Petit Prince”, de Saint-Exupéry, foram lições que o mestre transmitiu naqueles debates memoráveis do Curso Clássico”. E Haroldo Franco proclama: “As aulas do Munhoz, arejadas e cultas, foram definitivas o bastante para que eu as lembrasse quando lecionei Literatura nos Colégios Paes de Carvalho, Carmo, Santo Antônio e Nazaré, em Belém”. E diz ainda: “Mais tarde, como titular da cadeira de Língua Espanhola na Universidade Federal do Pará, pude sentir o quanto foram válidas as informações transmitidas pelo Munhoz sobre a Península Hispânica e em torno dos romances de cavalaria, de tão magnífico colorido”. Haroldo lembra ainda “os concursos de oratória e de reportagem, os seminários sobre os clássicos portugueses e brasileiros e textos que apelavam à criatividade dos seus alunos”. E reconhece que, “como “Cidadão do Mundo”, Munhoz encastela-se nos museus da Europa, atravessa as ilhas gregas, contorna as estepes russas e vai aos Pirineus com a tranquilidade de um homem livre, para quem o dinheiro é apenas um detalhe que lhe permite comprar passagens e pagar os pedágios desta vida”. E Haroldo encerra, confessando: “Tenho certeza de que procurei estar à altura do mestre, naquelas aulas que a gente poderia esquecer se não tivessem existido, por exemplo, na ficção de Exupéry, a raposa e as rosas. Um abraço”. Sem termos em mãos uma foto de Haroldo Franco, vai acima a mesma foto com a qual ilustrou a homenagem ao seu antigo mestre.

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