84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES

84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
NO DIA 12-02-2012, NO RESTÔ DO PARQUE, EM BELÉM DO PARÁ, O PLANETA TERRA FICOU PEQUENO PARA SUPORTAR TANTA ALEGRIA PARA FESTEJAR OS 80 ANOS DE NOSSO QUERIDO MESTRE. UMA BELÍSSIMA HOMENAGEM DE SEUS FAMILIARES E CONVIDADOS. O MUNDO NAS MÃOS DO MUNHOZ!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

CARTÕES-POSTAIS DO MUNDO INTEIRO (I)


Num envelope bem rechonchudo, amarelecido pelo tempo, encontramos um número enorme de cartões-postais, alguns belíssimos, mandados de diversas partes do mundo, pelo professor Munhoz, para sua amiga, de muitos anos, já falecida, a professora Ester da Silva Virgolino. Num de Tiberíades, com a data de 30 de julho de 1979, ele diz: “Estou no Hotel Golan, às margens do Mar da Galileia, onde Cristo realizou muitos de seus milagres. Ontem, vindo de Jerusalém, assistir missa, no Monte Tabor. E, hoje, pela manhã, estive em Cafarnaum, passando pelas ruínas de Magdala, terra de Santa Maria Madalena. Também passei pelo Monte das Beatitudes e rezei na Igreja da multiplicação dos pães e dos peixes, com mosaicos belíssimos do IV século”. Outro cartão é de Casablanca, no Marrocos, do dia 03 de agosto de 1976, onde conta: “ Desde ontem que estou aqui, no Hotel Marhaba, apartamento 411. O nosso guia é muito bom, fala 11 idiomas e, claro, o português. Chama-se Raho Mohammed Atlasbey. São 16:38. Estou chegando da visita à cidade. Continuo adorando tudo”. Um outro cartão de 13 de julho de 1979 é de Johannesburg, afirmando: “Ainda hoje sigo para o Kênia. Quero ver ser encontro a África por lá. Johannesburg é muito cosmopolita. Numa galeria de arte, encontrei apenas obras de Degas, Picasso e Pissarro, além de uma escultura de Rodin. Também estive numa mina de diamantes e conheci Pretória, cidade pacata, com quilômetros de ruas arborizadas com pés de jacarandás. Visitei a casa de Paul Kruger, hoje museu”. Um outro cartão é de Montréal, de 29 de julho de 1980. Neste, afirma: “Estou chegando de Québec. Em Toronto de noite, enquanto dormia, roubaram todo o meu dinheiro. Fiquei sem um dólar sequer. A Catedral daqui é belíssima, sendo uma das 25 mais belas do mundo. Amanhã, de tarde, estarei em Nova York”. E ilustrando essas lembranças, acima uma foto do professor Munhoz, no Kênia, conversando com um guerreiro masai, de uma das mais tradicionais tribos da África.


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