Conversando
com o professor Munhoz sobre museus, que ele conhece mais de 300, pelo mundo
inteiro, ressaltava, dentre obras importantíssimas, a Pedra de Rosetta, de 196
a.C., em três línguas (grego, demótico e hieróglifos), da época pitolomaica,
hoje no Museu Británico, em Londres, e que reviu, há dois anos, e o Código de
Hamurabi, conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII
a.C., pelo rei Hamurabi, da primeira dinastia babilônica, baseado na lei de
talião, “olho por olho, dente por dente”. O Código de Hamurabi está em Paris,
no Museu do Louvre, tendo sido encontrado em 1901, pela expedição de Jacques de
Morgan, na região do atual Irã. São leis talhadas numa rocha de diorito de cor escura,
em caracteres cuneiformes e que dispõem sobre regras e punições para eventos da
vida cotidiana, e o objetivo principal era unificar o reino através de um
código de leis comuns, apresentando punições para o não cumprimento das regras
estabelecidas em várias áreas, como, por exemplo, relações familiares,
comércio, construção civil, agricultura, pecuária etc. As punições ocorriam de
acordo com a posição que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social. E a
pena de morte era a punição mais comum nas leis do código, como podemos ver
neste exemplo: “Se uma pessoa arrombar uma casa, deverá ser condenada à morte
na parte da frente do local do arrombamento e ser ali enterrada”. E “se alguém
enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então
aquele que enganou deverá ser condenado à morte”. O Código de Hamurabi é uma
das primeiras legislações da humanidade. E acima, o professor Munhoz está com
seu amigo Maiolino Miranda, ao lado do Código de Hamurabi, no Museu do Louvre,
na tarde de 13 de junho de 1994.
Nosso blog tem como objetivo publicar a trajetória de vida do Professor Munhoz em comemoração aos seus 84 anos dedicados à Educação e à Cultura. Autor do Blog:Professor Munhoz Responsável: (GRUPO ABEPORÁ DAS PALAVRAS)
84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
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