De construção anterior à fundação
da nacionalidade, o Castelo de São Jorge é o monumento mais velho de quantos
existem ainda em Lisboa. Mas como o conhecemos hoje, resulta de um arranjo das
ruínas feito nos anos 30 pelo olisipógrafo Gustavo Matos Sequeira. Mas a origem
mulçumana do castelejo, ou castelo primitivo, continua bem patente no seu
traçado e torres de forma quadrangular. A alcáçova moura transformou-se em paço
real cristão quando da reconquista da cidade, em 1147. E antes disso, o Castelo
foi, certamente, uma fortaleza romana, protegendo uma cidade que já existia
pelo menos desde o século II a.C., pois Estrabão conta que, quando o general
romano Décimo Júnior Bruto veio fazer a primeira ocupação do território, encontrou
uma cidade fortificada, um “oppidum”, em Olisipo. Memórias da Lisboa romana,
que devem ser visitadas, dentro da Cerca Moura, são as ruínas do teatro, um
pouco acima da Sé. A Igreja da Santa Cruz do Castelo, do século XII, guarda uma
estátua de São Jorge do século XVII. A Porta de Martim Moniz tem o nome de um
cavaleiro que morreu para manter o portão aberto para as tropas de Afonso
Henriques em 1147, havendo um busto seu no local. O terraço do Castelo
proporciona uma das vistas mais espetaculares de Lisboa e do Tejo. E, na foto
acima, vemos o professor Munhoz no dia 07 de Julho de 1967, descendo a ladeira
do Castelo de São Jorge, em Lisboa, ao lado de sua amiga Lúcia Lobão,
aparecendo ao fundo a professora Maria das Dores Correia, grande mestra
amapaense.
Nosso blog tem como objetivo publicar a trajetória de vida do Professor Munhoz em comemoração aos seus 84 anos dedicados à Educação e à Cultura. Autor do Blog:Professor Munhoz Responsável: (GRUPO ABEPORÁ DAS PALAVRAS)
84 ANOS DE ANTONIO MUNHOZ LOPES
quinta-feira, 6 de março de 2014
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